O Super Bowl é um dos eventos desportivos do ano, sobretudo nos EUA. À parte do futebol americano praticado dentro de campo, este evento tornou-se um dos eventos mais mediáticos do mundo e para isso muito contribuiu a publicidade que ao longo dos últimos anos tem marcado presença nos ecrãs gigantes das bancadas e nos ecrãs mais pequenos dos televisores de quem acompanha o acontecimento.
Este ano o Super Bowl foi mais do mesmo: desporto, espétaculos musicais e anúncios publicitários - além de um apagão elétrico que foi motivo para inundar as redes sociais com piadas e relatos especiais.
Uma autopromoção em vídeo pode custar às empresas cerca de quatro milhões de dólares por cada 30 segundos. Mas as abordagens e as durações dos anúncios variam de empresa para empresa.
Uma autopromoção em vídeo pode custar às empresas cerca de quatro milhões de dólares por cada 30 segundos. Mas as abordagens e as durações dos anúncios variam de empresa para empresa.
Esta edição passada, a 47ª, não foi exceção com um grande leque de esforços publicitários onde, passado dois dias do grande evento, é possível fazer um balanço e nomear as marcas cujos esforços de marketing permitiram aumentar a brand equity das mesmas ou então danificá-las.
Considerados como esforços publicitários positivos:
Mercedes-Benz: Em 2011, Mercedes-Benz USA convenceu o seu pai alemão, Grupo Daimler, a fazer algo que até então não teria sido feito: um acordo de naming rights de um evento desportivo nos Estados Unidos. A alemã, segundo o The Times-Picayune, pagou por volta de 50 milhões de dollars em 10 anos para por o seu nome no Superdome em Nova Orleães. Nesta edição do Superbowl a automóvel conseguiu fazer valer mais de metade deste valor. Somente nas duas semanas, que antecederam o grande jogo, a marca conseguiu um montante de 33 milhões de dollars. O jogo, por si só, fez render 26 milhões de dollars.
Nabisco: Quando o grande Superdome viu as suas luzes apagarem-se subitamente, a agência de marketing digital da americana Oreo (360i) publicou o seguinte tweet, dez minutos depois. Esta ação digital revelou-se viral com cerca de 15,000 retwets e mais de 20,000 Likes na plataforma Facebook.
SodaStream: A líder mundial em preparação doméstica de bebidas gasificadas é um pequeno peixe no grande mar que é o SuperBowl, em termos de publicidade, mas o seu CEO, Dan Birnbaum, decidiu apostar num spot publicitário de 30 segundos este ano. Esta decisão relevou-se uma mais valia conseguindo trazer à luz do dia um spot que tinha sido banido pela CBS, por atacar agressivamente a grande Coca-Cola e Pepsi co, com 3.8 milhões de visualizações no YouTube. Sem dúvida um exemplo de marketing de guerrilha e marketing à "moda antiga".
PepsiCo: Apesar da SodaStream ter conseguido um lugar de destaque nesta edição do SuperBowl, não há necessidade de ter pena da grande Pepsi. A marca conseguiu um retorno de aproximadamente 7 milhões de dollars como patrocinadora do halftime show, segundo a Front Row. Este valor não incluiu o goodwill conseguido pela Pepsi com os anéis luminosos, fornecidos pela marca, durante a atuação da superdiva Beyoncé.
Considerados como esforços publicitários negativos:
Go Daddy: O grande anfitrião já é conhecido por fazer grandes e demarcados spots publicitários aliados ao Superbowl, para impulsionar o reconhecimento da marca. A Go Daddy voltou a fazer o mesmo nesta edição, com um spot onde um "nerd gordinho" é considerado o perfect match da sensual Bar Refaeli. Este esforço publicitário da marca foi considerado o pior da noite. Acredita-se que esta tenha sido a intenção da Go Daddy- receber destaque.
BlackBerry: No primeiro anúncio de sempre da BlackBerry no Super Bowl, a empresa canadiana tentou passar a ideia de que são tantas as novidades no novo BlackBerry 10 OS e no smartphone Z10 que em trinta segundos é mais fácil explicar o que o novo touchscreen não consegue fazer. Uma ideia que meteu a BlackBerry numa das piores presenças no Super Bowl.
Mais exemplos de spots publicitários neste grande acontecimento mundial, no seguinte canal Youtube.
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