Na sequência da proibição de “todas as actividades publicitárias” declarada pelo Tribunal das Varas Cíveis do Porto, a empresa de apostas desportivas online Bwin faz saber que não irá cumprir a proibição uma vez que vai interpor recurso. “Sendo que o próximo passo é o recurso, esta decisão não tem efeitos imediatos e a Bwin.party aguarda pelos desenvolvimentos resultantes dos recursos a interpor”, refere fonte oficial da empresa contactada pelo M&P. Questionada sobre o patrocínio à Taça da Liga, actualmente em vigor com o naming Bwin Cup, a mesma fonte afirma que “a decisão veiculada é uma decisão de primeira instância, pelo que vai ser objecto de recurso nos próximos dias, recurso esse que tem efeitos suspensivos”.
Entre os argumentos da entidade de apostas online está o facto de que esta considera “não estarem a ser tidas em conta as decisões do Tribunal de Justiça da União Europeia, que vão no sentido de restringir cada vez mais a admissibilidade dos monopólios de jogo”. “A Bwin.party faz saber que entende que esta decisão viola a legislação europeia e que o actual regime jurídico português não está em conformidade com as directrizes e não reflecte as mais recentes orientações do Tribunal de Justiça da União Europeia”, sublinha fonte oficial da Bwin.
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