Este ano, no passado dia 5 de Fevereiro, os New York Giants venceram os New England Patriots por 21-17 (reeditando a final de 2008, ganha então pela equipa nova-iorquina). De seguida seguem-se os números do Super Bowl, considerado como o “jogo dos jogos” do desporto norte-americano ou como o futebol “born in the USA”:
- 70.000 pessoas estiveram no Lucas Oil Stadium, em Indianápolis (EUA). O preço médio das entradas foi de 3000€ e o mais barato ficou acima dos 1000€.
- 111 Milhões de espectadores foi o número registado em 2011. Este ano, assistiram à emissão que durou 4 horas cerca de 111,3M de espectadores e pela 1ª vez, foi transmitido também na Internet e em aparelhos Android e iOS, através da aplicação mobile da NFL (National Football League) da Verizon.
- 360 Milhões de views foi o efeito web na publicidade de televisão. Os mesmos spots emitidos durante a transmissão do Super Bowl em 2011 já foram vistos na web mais de 360M de vezes.
- 35 minutos de anúncios durante o evento. Preço médio foi de 3,5 Milhões de dólares (2,7M de euros) por cada 30 segundos, mas em Dezembro já estava tudo esgotado (segundo avançou à Advertising Age o responsável pelas áreas comercial e de marketing da NBC Sports Group, Seth Winter).
- 1200 calorias foi a média consumida por cada espectador o ano passado. Em 2011, foram compradas mais de 14 mil toneladas de batatas fritas e uma média de mais de 20% de antiácidos… no dia a seguir ao jogo.
- 6 músicas ensaiadas por Madonna para um “mash-up” ao intervalo, que contarou também com os LMFAO e Nicki Minaj. Kelly Clarkson cantou o hino antes do início do jogo.
- 12.233 tweets por segundo (t/s). O Twitter registou um novo recorde no que diz respeito a eventos desportivos durante o Super Bowl. No ano passado, a marca máxima atingida pela rede social foi de pouco mais de 4 mil t/s. O maio pico da final do campeonato de futebol americano aconteceu no final do jogo (12.233 t/s). Já o segundo pico, de 10.245 t/s, ocorreu durante o show de Madonna, no intervalo do jogo. A performance da cantora no evento foi responsável pela média de 8 mil t/s durante cinco minutos. Nos três minutos finais, a média foi de 10 mil t/s. No global, e segundo o site “iG Tecnologia”, esta quantidade de mensagens publicadas só perde para a estreia do filme “Castles in the Sky", no Japão (25.088 t/s). Na lista de recordes encontram-se também o ano novo no Japão (6,9 mil t/s), a morte de Steve Jobs (6 mil t/s), o terramoto seguido de tsunami no Japão (5,5 mil t/s) e a morte de Bin Laden (5,1 mil t/s).
- 1 segundo. A irreverente cantora e activista britânica M.I.A, voltou a causar 'estragos' na sua aparição no espectáculo musical que domina o intervalo do Super Bowl. Ao lado de Madonna, a britânica terminou a sua curta intervenção secundária no tema 'Give Me All Your Luvin' com um obsceno levantar do dedo do meio, directamente para a câmara, concentrando muito mais atenções do que seria de esperar. Esta não é a primeira vez que o mais aguardado intervalo de toda a programação norte-americana acende polémicas: há 8 anos atrás, a final da liga de futebol americano ficou mais conhecida pela imagem do mamilo de Janet Jackson, do que propriamente pelo resultado desportivo. Perante a tradição, este ano os olhares estavam concentrados na performance de Madonna, à espera de algum acto extravagante ou comprometedor, mas a “rainha da pop” mostrou um comportamento exímio, sem vocabulário ou gestos impróprios.
- 47,8% de share nos EUA. Este foi o 3º melhor ano da história da Super Bowl, em termos de audiência. No entanto, este ano, e como destaca o Marketing News, parece que se perdeu um pouco do “efeito surpresa”, já que quase metade dos anúncios já tinham sido vistos na internet. Talvez seja sintomático de como as coisas mudaram no marketing com a chegada das redes sociais: antes, as marcas queriam criar expectativa sobre os anúncios, mas agora colocam-nos nas redes para que os utilizadores partilhem e falem sobre eles. «Esta foi a primeira Super Bowl em que as redes sociais foram parte integrante dos planos dos anunciantes», destacou ao The New York Times Adam Schwartz, director associado e especialista em desporto da agência de meios Horizon Media. O anúncio da Volkswagen, protagonizado por um cão, esteve entre os mais comentados da noite. O mesmo se passou com o anúncio da Chrysler, da Coca-Cola, com os seus anúncios interactivos protagonizados por ursos polares, e da Toyota, que contou com a participação de Jerry Seinfeld e de Jay Leno. Ainda assim, a protagonista da noite foi a top model brasileira Adriana Lima, que figurou nos spots de duas insígnias distintas: Kia e Teleflora.
- 34 vídeos, recorrendo à imagem do urso polar, foi o resultado da Coca-Cola ao criar uma campanha ao vivo nas redes sociais, durante o jogo. Os anúncios publicitários da Coca-Cola no campeonato de futebol americano Super Bowl foram bem-sucedidos e a marca tem estado entre as mais comentadas nas redes sociais. Mas, não satisfeita com essa influência entre os meios, a Coca-Cola decidiu criar uma interacção real entre a televisão e a internet. No Facebook, os ursos reagiram de acordo com o que foi acontecendo no jogo. Cada personagem representou uma equipa, definida pela cor do cachecol. Foram programadas centenas de reacções, que foram controladas pela equipa da Wieden+Kennedy. Os ursos puderam levantar os braços, comemorar, abrir uma lata da bebida, fazer figas e até interagir em tempo real com outros anúncios que passaram na televisão. Quando apareceu um anúncio mais “sensual”, por exemplo, o urso adulto tapou os olhos do urso bebé. Os anúncios foram emitidos no Facebook ao longo de todo o campeonato e dos 2 anúncios que foram para o ar em televisão na final, estavam de acordo com o resultado do jogo. Esta foi uma forma da Coca-Cola rentabilizar o seu investimento. De acordo com informações da marca, este será o modelo para outras campanhas interactivas, que ligam a televisão e a internet, e que serão promovidas no futuro.
- 10 Milhões de views é o número que já foi ultrapassado no Youtube do spot da Chrysler. O filme foi protagonizado pelo próprio actor Clint Eastwood e apresenta uma mensagem de esperança, a propósito da recuperação da indústria automóvel de Detroit, promovida pelo actual presidente dos Estados Unidos. “Não sou apoiante de Obama e no spot não há manipulação política. Estou seguro disso.” Clint Eastwood teve de vir a público após críticas que indicavam que o filme da Chrysler exibido durante o Super Bowl seria um anúncio encapotado de promoção a Barack Obama.
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