O Real Madrid é a marca futebolística mais valiosa da Europa, avaliado em 462 milhões de euros. Os “merengues” destronaram o Manchester United no topo do ranking relativo ao valor de mercado das marcas de clubes de futebol, segundo concluiu o estudo “The Most Valuable European Football Club Brands 2010”, conduzido pela Brand Finance.
Este valor da marca Real Madrid deve-se, sobretudo, “à presença e reconhecimento globais das marcas, a par de uma gestão estratégica da marca, bem como do seu valor”, destaca o Managing Partner da Brand Finance em Portugal, João Baluarte.
Os “red devils” apresentam um valor de marca estimado em 446 milhões de euros, enquanto o Barcelona completa o pódio das marcas futebolísticas mais valiosas, com um valor avaliado em 433 milhões. Em conjunto, estes três clubes ultrapassam os 1,3 mil milhões de euros de potencial comercial, resultado de uma receita que mistura sucesso nos relvados com a especialização no marketing.
O Inter de Milão, que conquistou na temporada passada a Liga italiana, a Taça e a Liga dos Campeões, registou o maior aumento do valor da respectiva marca em relação ao ano passado, com uma subida de 60 por cento. Contudo, os sucessos desportivos não chegaram para os “nerazzurri” entrarem no top-5 das marcas futebolísticas mais valiosas da Europa: Bayern de Munique (360 milhões) e Arsenal (257 milhões) ocupam o quarto e quinto postos, respectivamente.
Chelsea, AC Milan, Inter de Milão, Liverpool e Juventus completam o top-10 das marcas mais valiosas do futebol europeu, mantendo as posições de 2009/2010 com um aumento de 21 por cento no valor das respectivas marcas durante o último ano.
“Os clubes mais poderosos perceberam como gerar receitas a partir da interacção entre o talento individual (galácticos como Rooney, Cristiano Ronaldo, Beckham, Kaká, Fernando Torres e outros), uma sólida base de adeptos (que lealmente adquirem bilhetes anuais que custam agora mais que a ópera) e uma audiência televisiva mais vasta por todo o mundo, que lhes permitiram levar as respectivas marcas até cartões de crédito, relógios e até vinhos”, sublinhou James Park, um dos autores do estudo.
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