Temos acompanhado in loco os Jogos Olímpicos do Rio e um dos eventos que mais nos
impressionou foi a popularidade e simpatia do atleta Usain Bolt.
No estádio, com o público vibrava sempre que aparecia a sua imagem nos ecrãs, numa clara
identificação com o atleta, a sua vitória nos 100 metros foi comemorada por brasileiros ou
espectadores de qualquer nacionalidade como se se tratasse de um atleta do seu próprio país.
Aplica-se, neste caso, o acrónimo BIRG “Basket in reflected glory”. Ou seja: Bolt é o atleta de
todos os países, de todos os espectadores presentes no estádio que se projetaram na sua vitória.
Mas o que mais impressionou foi que, nos dias seguintes, em conversa com muitos brasileiros
todos abriam os olhos de entusiasmo ao falarem de Bolt e de como devia ter sido extraordinário
estar no estádio (ainda que na última fila da bancada) a ver o Bolt.
Este fato fez-nos refletir sobre a razão desta popularidade. A imagem de Bolt está relacionada
com um pequeno país – a Jamaica – habitualmente associado à música. Bolt conseguiu ligar as
suas vitórias ao gesto de lançar a flecha que todos esperam no final da prova e que se tornou
muito mediático, conquistando as primeiras páginas dos jornais. Bolt aparece sempre com um
discurso ambicioso, mas simpático.
Por último uma palavra sobre a simpatia dos brasileiros, desde os irmãos Dortas, que tão bem
nos acolheram nestes jogos a qualquer pessoa a quem pedimos uma informação na rua ou no
mêtro (o nosso metro). Em próximo post falaremos sobre as instalações olímpicas.
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